Elenco azul chegou ao 15° título em cinco anos – Foto: Pedro Vilela – Agência i7

Marcelo Mendez chegou antes, em 2009, junto com o oposto Wallace, e os dois já encontraram o central Douglas Cordeiro defendendo a camisa celeste. Em 2010, o Sada Cruzeiro ganhou o reforço de William, Filipe e Serginho, e, a partir daí, o clube começou a fazer história no vôlei brasileiro e mundial. Em 2012, chegou Leal. E na manhã deste domingo, 12, no Mineirinho, o grupo estrelado conquistou o tricampeonato da Superliga sobre o Sesi-SP, com um elenco de peso, que ainda contou com os centrais Éder e Isac no time titular.

A partir da temporada 2010/11, o time cruzeirense obteve uma conquista importante atrás da outra, como o Mundial de 2013, o bicampeonato Sul-Americano, a Copa Brasil de 2014, a hegemonia estadual, e, agora, levanta pela terceira vez o troféu da disputada Superliga. E a supremacia nacional ainda estabelece uma marca respeitável: este é o 15º título alcançado pela Raposa nesse período. Foram 20 torneios disputados, chegando a 18 finais e batendo na trave em apenas três oportunidades.

“Eu me sinto muito feliz por chegar e fazer parte de um grupo vencedor. Ao longo dos anos esse grupo já vem demonstrando sua força e mais uma vez somos campeões da Superliga. E fizemos isso dentro de casa. É uma sensação de dever cumprido. Agora é manter esse nível e que venham mais títulos”, destacou o central Isac.

“O comprometimento e a entrega desse grupo é que faz a diferença. Para mim é uma honra vestir essa camisa e fazer parte dessa grande equipe. Não tem título que a gente não queira buscar. A cada final é como se fosse a primeira vez. Isso é inexplicável”, enfatizou Filipe.

Winters começou no banco, mas foi um dos protagonistas da vitória – Foto: Renato Araújo – Divulgação Sada Cruzeiro

O mais novato no grupo é o ponteiro canadense Winters, que foi contratado nesta temporada. Entrou e fez diferença no confronto, com grandes defesas, e foi dele o ponto que fechou a partida. “Eu estava pronto para jogar hoje. Eu não sabia se precisaria entrar no lugar do Filipe ou do Leal, mas eu tinha uma sensação de que o time poderia precisar de mim e fiquei muito feliz de receber a confiança do Marcelo. Eu não joguei muito durante a temporada e ele confiou em me colocar nesse jogo, diante de quase vinte mil pessoas. Significa muito saber que o time confia em mim, esse time formado pelos maiores jogadores do mundo, até mesmo na última bola, William me acionou duas vezes para eu fechar o jogo. Eu vim para esse time porque queria vencer, e nós vencemos”, disse Winters, emocionado.