Ídolos com a camisa celeste, cruzeirenses Williams se encontram na Toca II

24/04/2014 at 16:34

Craques falaram sobre as coincidências em suas histórias como atletas - Foto: Ana Flávia Goulart - Sada Cruzeiro

Em um intervalo entre os fortes treinamentos para o Mundial de Clubes, William, capitão e levantador do Sada Cruzeiro, teve a oportunidade de conhecer seu xará. Outro ídolo cruzeirense, mas com a bola nos pés, o atacante Willian recebeu a visita do colega de clube na Toca da Raposa II na tarde dessa quarta-feira, 23, em uma reportagem para o Esporte Fantástico, da Record. O programa será exibido na manhã deste sábado, 26, a partir das 10h15. Eles conversaram sobre as semelhanças entre os dois, a importância da torcida azul para as equipes de vôlei e do futebol e ainda bateram bola com as mãos e com os pés.

A primeira questão em comum entre eles, além do nome, é o bigode que ganhou fama, nos dois casos. William, El Mago, contou ao craque dos gramados o porquê do visual adotado nas quadras. “Eu não uso o bigode o ano todo, somente nas finais. É uma homenagem que faço ao meu pai, que perdi de forma repentina em um acidente de avião em 1996. E ele usava bigode, então deixo o meu também nas decisões e é algo que vem dando certo. Tanto pelo nosso trabalho em cada competição, quanto pela força que vem dele, que tenho certeza que me acompanha nesses momentos”, disse saudoso o melhor levantador das últimas três edições da Superliga.

Atacante revelou gostar de vôlei e ser torcedor do Sada Cruzeiro

Willian revelou mais uma coincidência: seu pai também influenciou na opção pelo bigode. “Isso começou quando eu jogava na Ucrânia, eu estava meio largado lá e falei com a minha esposa que ia usar bigode. E ela, que é a mais interessada, achou que ficou legal. Eu conversava com meu pai sempre e contei a ele sobre a mudança no visual. Ele, que estava no Brasil, disse que então também ficaria de bigode para que ficássemos iguais. E ficamos os dois assim”, disse o jogador, que virou ídolo da torcida cruzeirense e viu seu visual ser adotado nas arquibancadas do Mineirão em forma de homenagem.

O bate-papo entre os dois passou pelas fortes preparações que ambas as equipes da Raposa estão vivenciando. O Sada Cruzeiro, que venceu todas as competições que disputou na temporada, treina pesado em dois períodos para buscar o bicampeonato Mundial, que já começa no dia 5 de maio, no Mineirinho. Já o Cruzeiro de Willian, conquistou o Campeonato Mineiro e está disputando a fase das oitavas de final da Copa Libertadores, perseguindo o tricampeonato.

Os ídolos da torcida cruzeirense trocaram camisas

Willian, do futebol, se mostrou um grande torcedor do time de vôlei. “Sempre que pode, a galera aqui do futebol acompanha os jogos do Sada Cruzeiro, eu particularmente gosto muito e assisto toda vez que tenho oportunidade. Sabemos que o Cruzeiro tem um grupo forte e eles vestem a mesma camisa que a gente, então torcemos bastante. Agora no Mundial, acho que jogar em casa vai favorecer muito, mesmo jogando contra clubes fortes, como sabemos que é o da Rússia. Mas creio que o Cruzeiro vive um momento bacana de união, vitórias e títulos, e ainda vai ter o apoio do torcedor, que faz a diferença. Não há nada melhor do que estar jogando no seu país, no Mineirinho lotado, isso faz muita diferença. Creio que eles têm total condição de conquistar esse Mundial e nós estaremos aqui, na torcida”, disse o camisa 25 celeste.

Para encerrar o encontro, os ídolos cruzeirenses trocaram camisas e ainda se arriscaram nas modalidades um do outro. Primeiro, com a bola de vôlei, Willian mostrou que pode atrever-se a usar as mãos, com um porém. “Sou baixinho, só dá para jogar de líbero”, brincou o atacante de 1,71m. Já William, que confessou jogar futebol com os amigos nas horas vagas, fez bonito também com os pés. Entretanto, jogadas mágicas do El Mago veremos mesmo entre 5 e 10 de maio, no Campeonato Mundial de Clubes disputado no Mineirinho.

E os craques ainda bateram uma bolinha com os pés e com as mãos

Categoria: Elenco, Mundial de Clubes